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Ponto de Ebulição: julho 2007

quinta-feira, julho 26, 2007

Final do Summeslam 2007


Trabalhinho com a Cortesia de Randal Keith Orton, Lda.
Próximo trabalho de limpeza: Summerslam 2007, Nova Iorque.
Madison Square Garden, és uma lenda, mas estás na presença do Legend Killer!





Cortesia de Legend Killer Produções

terça-feira, julho 24, 2007

The Lizard King

O Rei Lagarto…não o já morto, Jim Morrison, o mítico Deus do Rock, vocalista dos Doors, mas o “novo” Rei Lagarto, aquele que reina a Terra do Extremo e que mostra aos mais velhos e calejados do negócio que Dusty Rhodes deve ter todo o apoio do mundo quando diz que se deve confiar nos jovens para fazer coisas maravilhosas.


Como a larga maioria de quem ler isto já saberá na ponta da língua a carreira de John Morrison até este ponto da mesma, vou apenas fazer um pequenino (brincalhão) resumo da carreira do menino bonito dos smarts e que agora anda nas bocas do mundo do wrestling.

Trazendo à baila um pequeno aparte: vocês sabiam que se John Morrison não tivesse enveredado pelo Wrestling Profissional, seria nesta altura um Geólogo? (as coisas que se descobrem na santa Wikipédia)


Resumo dizia eu:

Em 2002, depois de ter treinado na Supreme Pro Wrestling, juntou-se ao concurso da WWE, Tough Enough, onde foi co-vencedor com o infortunado e talentoso Matt Cappotelli.
Depois de terem ganho o contracto com a WWE, foram enviados para a OVW, e começaram a aparecer no Heat.
Aquando da contratação de Bischoff como Supervisor Geral do Raw, Morrison entra com o nome de Johnny Blaze sendo o assistente do Bischoff. Depois, o nome mudou para Johnny Spade e ainda para Johnny Nitro, como referência ao nome do WCW Monday Nitro, programa que era gerido por o próprio Eric Bischoff na WCW. Morrison foi então despedido, em storyline, após uma derrota com Eugene.

De volta á OVW, forma os MNM com Joey Mercury e Melina Pérez (sua namorada).

Ingressam no Smackdown! e entram de rompante numa edição da “Carlito’s Cabana”, espancando Rey Mysterio, que disse uma coisa a Melina, depois de esta falar, que ainda hoje me lembro, e que espero bem não ser o único pois foi deveras engraçada …”Melina…Miúda…Já Ouviste Falar em Pastilhas para o hálito?”

Venceram os títulos de Tag Team a Mysterio e Guerrero, que eclodiram então, começando uma das melhores feuds dos últimos anos nessa altura.

Perdem os títulos para os “renovados” Legion of Doom (formados por Animal e Heidenreich), voltando a vencê-los posteriormente.

Já depois da morte de Eddie Guerrero, perdem os títulos de Tag Team para Batista e Rey Mysterio, voltando a vencê-los com a ajuda do Recém-chegado Mark Henry que decidiu lesionar o Animal do Smackdown!.

Entram em feud com uma fabulosa equipa, que dá pelo nome de London & Kendrick. Depois de terem levado os MNM de vencida por 5-0 (salvo erro), quer em combates de equipas sem títulos em jogo, ou em combates singulares entre membros das duas equipas, London e Kendrick conquistam os Títulos de Tag Team da WWE no Judgement Day de 2006. No pós-combate dá-se o “caos”. A equipa desmembra-se, tendo Nitro e Melina ficado juntos sendo mais tarde despedidos por Teddy Long e Joey Mercury suspenso (rica desculpa para o mandarem para a reabilitação).


Os “despedidos” do Smackdown!, Melina e Nitro, rumam então a Terras de Segunda-Feira á noite. Nitro começa a competir em singles e vence mesmo o Título Intercontinental num combate Ameça Tripla contra Carlito e Shleton Benjamin (Campeão da Altura) no Vengeance.
Ainda combateu algum tempo com estes, mas a grande rivalidade de Nitro foi com o recém-chegado Jeff Hardy, que levou a 3 trocas de títulos entre ambos. Jeff “tira” o título a Nitro, Nitro volta a ganhá-lo e por fim, Jeff fica com ele. Protagozinaram um número elevado de grandes combates de onde se destaca um Cage Match fenomenal e um Ladder Match excelente, este em Inglaterra. Esta feud alargou-se, levando à inserção nela de Matt Hardy e de Joey Mercury, transformando-a numa feud de Tag Teams (e duas belíssimas Tag Teams) até que se deu o despedimento de Mercury (o rapaz dá cabo do nariz e depois vai para a rua…toma lá fresquinho).


E é quando eu vejo Nitro a fazer equipa com o Mizz (momento WTF) que eu penso: Pronto…já enterraram a carreira ao rapaz. Felizmente estava enganado.

Teve a, devo dizer, sorte de ser sorteado para a ECW, esta nova “ECW – Visão Dusty Rhodes”.

“Aproveitou” a tragédia da família Benoit para mais uma vez mostrar o que vale, ganhando, num combate contra CM Punk, o título da ECW.


Para completar o resumo (já bastante alongado) da sua carreira, falta dizer que mudou recentemente o seu nome para John Morrison naquilo que me parece ser um claro tributo à lenda do Rock Mundial Jim Morrison, vocalista dos The Doors.


E agora reflictamos, dissertemos e indignemo-nos.

- Será que Morrison não faria mais falta ainda formando os MNM, fazendo deles, a meu ver, a mais influente equipa dos nossos dias na WWE?

Eu responderia que sim, muito por culpa do estado caótico já quase habitual da WWE no que toca a Tag Teams (deixem lá que neste momento a TNA também não está muito melhor). Os MNM foram uma boa lufada de ar fresco nesse capítulo e pareceu-me que conseguiram, durante as suas múltiplas feuds, manter a divisão de Tag Team razoavelmente interessante e engraçada.
Neste momento temos, no lado azul, uns campeões vindos dos anos 50, cuja única coisa positiva são os atributos físicos da sua “menina de encosto”.
Na Montanha de Estrelas a que se dá o nome de Monday Night Raw, temos uns campeões razoavelmente bons, mas que pedem urgentemente por concorrência à altura.
E agora eu pergunto: Onde estão os Cryme Time que tanto talento pareciam ter, onde estão os brilhantes London & Kendrick e onde está a World’s Greatest Tag Team (Benjamin e Haas)? Mas não saíamos do tema do texto.

Morrison talvez tivesse um papel mais de “utilitário” se continuasse com os MNM, preenchendo uma grande lacuna da programação da WWE, mas não me choca nada vê-lo sozinho, principalmente livre da Melina e a pensar pela própria cabeça. É sem dúvida, para mim, e agora com a lesão de Edge, o melhor Campeão que a WWE tem neste momento.


- Será este push a Morrison um desenrasque e apenas fogo de vista, ou uma tentativa de Rhodes de construir sucessores à altura para tomar um dia o lugar dos actuais main eventers?

Sinto-me relutante em responder a isto, pois já vimos pushs extinguirem-se mais rapidamente que a chama de um fósforo. Mas neste caso, gostaria de acreditar que não. Já estou a imaginar o Nitro daqui a uns anos como o “HBK” da nova geração, o tipo com “Good Looks”, fashion, enfim…(note-se que foi um ser do sexo feminino que me obrigou a escrever isto).

E nesta altura em teço os maiores elogios a um tal DUSTY RHODES. Podem-no acusar de um pouco de Egocentrismo, aquando daqueles “incidentes” dos tempos da NWA, quando ele queria ser campeão por tempos alargados, mas reparem: Dusty Rhodes nunca foi, nem de perto, nem de longe um monstro egomaníaco como um tal de Terry Bollea (vulgo Hulk Hogan). Veja-se o exemplo de Randy Orton. Mesmo em contextos diferentes dos de Hogan, mas Rhodes não se importou de jobbar na chamada sua especialidade para o jovem Randall Keith Orton.
E quanto a trabalho com jovens, digam o que disserem, não há melhores para este serviço do que Dusty Rhodes e Ric Flair. Rhodes torna histórias simples em coisas belas e de fácil assimilação por parte dos fãs, fazendo com que tenham ao mesmo tempo um fundamento bem rebuscado por trás. A influência deste senhor parece ter-se feito sentir em Morrison, que de dia para dia está melhor. E a esta visão da ECW de Dusty Rhodes eu dou um Hell Yeah! Sim, acreditem: Aqui o maior crítico da nova ECW neste momento gosta dela.


Para terminar, concluirei então os pontos cruciais do que penso de Morrison neste momento.

Confesso que o nome John Morrison ao início não me suou muito bem, mas é daqueles “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Eu adorava o nome Johnny Nitro, era sonante, pelo menos na minha opinião. Mas este nome John Morrison mostra alguém com mais carisma, mais intensidade, um enigma, menos criança e menos um “fantoche” dos caprichos de Melina, mas um lutador de singulares, um main eventer, um homem acima de tudo.
Tirarem-no de perto de Melina pareceu-me uma ideia mais que sensata, se é que era ela que causava a impopularidade de Morrison nos bastidores. Porque pelo que consta Morrison até era bem acolhido nos bastidores dos programas mas Melina estragava tudo.
Quanto ao Ringue, pouco há a dizer excepto que Morrison está num óptimo caminho, ainda tem aumentado a sua performance, é-me quase tão agradável aos olhos vê-lo a lutar como ver o meu HBK. Sabe contrabalançar Spots com Psicologia de Ringue e é um lutador bastante completo.
No microfone Morrison evolui TANTO que já nem parece aquele que só dizia: “I’m Nitro. I’m Hot and You’re Not”. As promos com Punk são sempre boas e simples para os fãs, ajudando bastante a desenvolver a storyline de ambos. Com a voz ganzada e calma bem ao estilo de Jim Morrison, torna-se enigmático, e fica com um efeito bastante interessante e envolvente.
Esta mutação na personagem, do menino bonito de Hollywood para o campeão enigma foi das melhores que já vi, está a funcionar às mil maravilhas, e pode fazer de Morrison um Main Eventer dos principais a Médio Prazo.


Espero que tenham apreciado ou tirado algo daqui.

John Morrison, um nome que ainda fará muito por este negócio.

Um Abraço.

domingo, julho 22, 2007

42 Anos de Grande Qualidade

Corria o 22º dia do 7º mês do ano de 1965, quando uma família de San Antonio, no Texas, deu à luz um novo membro da mesma.

Chamava-se Michael Hickenbottom, e desde novo aprendeu a roubar o espectáculo.
42 anos passaram desde que nasceu para o mundo o MAIOR, Shawn Michaels.
Por alguma razão tu és o meu preferido, por alguma razão tu me fizeste chamar ao Cena coisas que nunca pensei chamar a ninguém na Wrestlemania, por alguma razão és o melhor de sempre (pronto...a seguir ao Flair)...
Como fiz vai um ano a esta parte: PARABÉN GRANDE SHAWN MICHAELS.

Comunicado Oficial da Direcção

O Ponto d'Ebulição (PDE) venceu a 6ª Eliminatória do concurso Top of the Blogs, que se propõe a eleger o melhor blog português de wrestling. Uma vitória difícil, sobre o blog Pro Wrestling Live (PWL). Difícil porque conquistada contra um óptimo concorrente. Difícil porque conquistada também contra a parcialidade do anfitrião deste concurso. A nota dada ao nosso blog (3,5 em 10), mas sobretudo os comentários feitos pelo promotor do concurso no chat do blog, revelaram um tendencialismo jamais visto em qualquer eleição. Imaginem a Comissão Nacional de Eleições, naquelas campanhas de incentivo ao voto (contra a abstenção) dizer às pessoas para elas votarem, seja em quem for, mas que uma vitória do candidato X seria injusta. Pois foi isso que aconteceu.
Seja como for, estamos muito contentes com a vitória nesta eliminatória e agradecidos a todos os que votaram em nós. Não queria, contudo, deixar de vincar algumas ideias que me parecem lapidares e que surgem na sequência do post que confirma a nossa vitória em http://topofblogs.blogspot.com/.

1. Quanto à afirmação de que a vitória foi conquistada nos últimos 15 minutos. Quer-me parecer que os 15 minutos finais valem tanto como os 15 minutos iniciais. Como tal, os votos valem todos o mesmo. Não estamos perante um sistema eleitoral no qual cada eleitor tem um peso específico.
2. Quanto ao pretenso desespero do PDE. Li algures algo sobre o "desespero" do PDE... Confesso não ter entendido esta expressão. Será que andámos a colar cartazes pelas cidades desse país fazendo propaganda ao nosso blog? Ou será também que espalhamos boatos completamente falsos sobre a vida sexual dos bloggers adversários para prejudicar o PWL?
Confiamos totalmente nas capacidades do nosso blog, achamos que tem valor, sobretudo porque temos no Jorge Eusébio uma mais-valia, por todos considerado um Gabriel Alves dos blogs sobre wrestling em Portugal. Estamos muito contentes com a vitória nesta eliminatória, ainda assim, não seria nunca a derrota motivo de desespero. Consideramos muito valioso o nosso trabalho, assim como pensamos que o blog derrotado é também dos melhores na área. E não me parece que haja desespero pelo lado deles.

segunda-feira, julho 16, 2007

Joe's Gonna Kill You

Depois de um Victory Road bastante razoável e com uma qualidade sempre acima da média à qual a TNA já nos habituou, Samoa torna-se agora, depois de já ser Campeão da X-Division, Campeão de Tag-Team da TNA (e cheira-me que vai manter os dois títulos para ele alegando que é uma "máquina" e que não precisa de Parceiros).


Agora eu pergunto: Será que "eles" tencionam FINALMENTE dar o grande push a Samoa Joe, e ele vai agora atrás de Angle e fica com tudo o que é título da TNA??? Até porque Joe merece isto e muito mais.